domingo, 18 de novembro de 2007



O pensar as palavras,

Contar-Te o qe vem dentro de mim,

Acompanhar o ritmo do bater do Teu corac,ao,


E’s Tu qe me guias,

E’s Tu qe me envolves,

E’s Tu qe me guardas,

O Teu amor me atrai,

Refrao:

E eu qero amar-Te,

E eu qero seguir Tua vontade,

E eu qero amar-Te,

E puder Te adorar,

E eu qero amar-Te,

E eu qero seguir Tua vontade,

E eu qero amar-Te,

Dar-Te todo o meu louvor,


Rejeito a tristeza,Rejeito a dor,

Rejeito a ma’gua qe faz sofrer, Aceito a autoridade,

Aceito a Tua alegria,

Pois eu sei qe ela vem de Ti,

Refrao:

E eu qero amar-Te,

E eu qero seguir Tua vontade,

E eu qero amar-Te,

Dar-Te todo o meu louvor,

E eu qero amar-Te,

E eu qero seguir Tua vontade,

E eu qero amar-Te,

Dar-Te todo o meu louvor.
By : Andre’ ( Saxofonista )

sábado, 3 de novembro de 2007


Viver tornou-se complicado

Transmitir um sentimento torna-se complicado quando este é confuso, e torna-se mais complexo que qualquer palavra que aqui possa escrever. Reparo que as ultimas ferias ressuscitaram-me uma faceta adormecida, a qual julgava não ter vida em mim, que estava à espera de ser acordada na porta tão pouco lúcida desta nova fase que exige uma nova perspectiva de vida.
Mudei, talvez, para algo melhor. Algo de que não me arrependo, mas temo. Estou carente de um gesto, qualquer, até de uma lágrima oferecida de alguém amigo e que saiba quantas vezes o meu coração dispara por cada complicação. Todos aqueles assuntos a que não faço face com um sorriso, encontram uma lágrima. Perdi todas as forcas para defender os meus princípios que, até agora, se tornam complicados de entender. Todos os argumentos que encontrava em cada parte de mim para seguir em frente parecem ter adormecido para dar lugar a um novo conjunto de experiências tão assustadoras e, porém, tão engraçadas! Estranho? Talvez. O que é certo é que estou diferente, e estou complicada de reconhecer.
Desejei que o mundo não tivesse rodado, que eu não tivesse mudado e que o tempo estivesse parado.
Finalmente um tempo para mim. Um sossego onde ouso dizer que a minha personalidade atreveu-se, o bom senso encolheu-se e agora sou apenas mais uma rapariga que pensa que aprendeu a amar, e a quem a História se vai lançar fazendo com que estes próximos anos sejam traduzidos em paixão. Escusado será dizer que ajuda disponível é ilusão, pois está mais que definido que o meu destino é inalterável, e que eu terei que encarar isto com a maior naturalidade possível. Diga-se de passagem que não sei se este momento da minha vida é bom ou mau.
Destino...

Sempre fui de opinião de que quem trata o nosso destino somos nós, mas não escolhi ser como sou e fazer uma série de coisas que, talvez agora, as olhe de lado sem razão nenhuma, pois surgiram de uma fonte viva natural.
Uma série de coisas que foram transitadas para primeiro plano, onde não deviam estar de acordo com a minha antiga pessoa. Reparo também que muitas perspectivas positivas foram depositadas em mim de acordo com os supostos valores que os meus pais, amigos, professores, julgam presentes.
Valores...

Parece-me que esta palavra tem mais valor do que aquele que lhe atribuímos. Confesso que com tanta alteração identificada na minha pessoa seriam decepcionais quaisquer valores depositados é minha responsabilidade porque, para dizer a verdade, não estou certa em que capacidades pessoais devo apostar para chegar a algum lado ou chegar a lado nenhum, pois sei que toda a gente tem uma estrela que reluz de maneira diferente de todas as outras, mas não percebo qual a intensidade da minha e muito menos onde ela me pretende conduzir. Haverá alguma coisa a fazer sem ser ficar à espera que aconteça alguma coisa e que a minha estrela reluza de alguma maneira mais esclarecedora? Esta é uma pergunta à qual terei de procurar a resposta. Mudei, talvez, para algo pior. Tenho noção que cada escolha que tomar e acto que participar, terão consequências futuras, não só sociais como também pessoais, e que vão determinar a minha pessoa, o meu rumo e as minhas necessidades. Sim, porque tenho perfeita consciência que um dia terei um eu fixo, construído, e cujas perguntas não serão porque estou assim? Mas porque estou aqui? E serei alguém, algures no planeta dinâmico, à procura da razão de existência que, a meu ver, é a pesquisa mais impressionante a fazer enquanto seres-vivos racionais.
Mas...Será que estou em posição de defender os meus interesses, estando estes tão instáveis? Talvez ainda não tenha esse direito…
Direitos...

Ser criança já foi uma existência passada à qual recordarei sempre com muito carinho e inocência, pois mostrou-me a vida impecável. No entanto, está-me claro que foi a única vez que esta fase se me apresentou, e tantas as suas vantagens como desvantagens, direitos e deveres também foram únicos. Agora a vida requer novas exigências ás quais não consigo oferecer o seu cumprimento de boa vontade. Os deveres acumulam-se, agravam-se, tomando conta do dia-a-dia das férias e do trabalho sem que eu os autorize a tal participação. Torna-se complicado compreender no momento o porque de tanta regra, tanta chamada de atenção, e a disposição perde tons de branco e sentimo-nos incompreendidos, fazendo com que o nosso batimento mais interno seja mais sentido...

No meio de tanta obrigação tentamos lembrar-nos dos nossos direitos. Autênticos direitos de adolescente. O nosso espaço quando algo corre mal. As saídas quando o animo de experiências novas se aviva. O choro ardente quando não sabemos por que sofremos, e até se sofremos. Um abraço, uma palavra de esperança que há-de correr melhor quando recebemos uma nota não favorável á expectativa. Uma mão de liberdade quando nos é concebida na mente uma mudança de estilo. Uma segunda oportunidade quando sabemos que erramos, mas não nos é possível voltar atrás e limpar a mancha tão obscura que deixámos na nossa própria tela. Um impulso de coragem quando a vontade de seguir em frente está mais fraca que a nossa obrigação, e até nalgumas tarefas domésticas que, por vezes, nos fazem sentir com coisas de tão pouca importância comparado aos desejos de estar com amigos e, talvez, algo mais. Isto é apenas uma parte de um pensamento diluído numa esperança de que alguém sinta algo parecido com o que sinto e que, porém, não está esclarecido nesta dúzia de palavras. Será que serei a única a decidir libertar-se temporariamente desta consciência atribulada que se esconde atrás de um sorriso aflito através de um pequeno texto? (Esta é uma pergunta à qual não necessito de resposta, pois a verdade é que sempre me senti do resto das pessoas, mesmo as da minha idade, e sempre vi nisso um certo elogio, porque inconsequentemente das minhas ideias estarem trocadas e de nem sempre estar bem comigo mesmo, eu sou assim e, de certa forma, concordo em ser assim....)

Parece-me ser apenas isto que posso revelar sobre mim e a vida que me acorda e insiste em adormecer-me. Insisto franzir que eu também sei que, depois da noite vem o dia, e depois da Lua vem o Sol, e será sempre assim...